Quanto vale um homem?
Não “essezinho” que se emociona...
Não “essezinho” que se emociona
Com uma despedida, com uma partida inesperada.
Não este que vai às lágrimas ouvindo músicas, vendo filmes ou lembrando alguns momentos vividos.
Esse não, esse não conta.
Afinal! Isso é risível (para não dizer ridículo).
Digo homem MAIÚSCULO.
Que não tem medo de magoar alguém.
Que se dá bem na vida independente da forma.
Que mantém a neutralidade diante das malesas do mundo. Que não se deixa levar por estas “bobagens” da vida.
Falo do homem que não vê beleza num por de sol, num céu estrelado. Que não contempla o mar com um olhar de admiração.
Esse sim é forte.
Quanto vale?
Quanto vale o homem que não se abala nem se sensibiliza, não tem lágrimas, não precisa de um abraço, não sente saudades?
Que valor terá depois que permitiu que as coisas ásperas da vida acabassem com sua capacidade de sentir?
Prefiro acreditar que tem maior valor aquele que permite ser medido pela sua capacidade de se emocionar, pela sua emotividade, pela sua vulnerabilidade, pelos seus sonhos, pela sua humildade, pela sua fragilidade e, principalmente pela sua humanidade.
Certamente este tem muito mais valor. Ao menos eu creio nisso.