Duas e meia
Não atribuo à má sorte este ardor...
Não atribuo à má sorte este ardor
à beira da estrada o sol queima
piso o solo quente pra a areia me castigar.
Pra alma não há árvores sombrias
nem portas pra ventilar
prevalece a tristeza sobre a alegria
e tempestades dignas de pena.
Elevo-te ao ponto mais alto,
sorri por alguns segundos
vejo a esperança tingida
afundando sonhos e mundos.
Azula-me céu límpido de raios acalorados
o sol perpassa meus íntimos desejos
onde estão as nuvens enamoradas,
que trazem chuvas de festejos?
(Cabernet)
Escrito por:
MOACIR LUÍS ARALDI
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