Pandorgas de Deus
Furou-se a bola do destino...
Furou-se a bola do destino
calaram-se Luigi e Mário
aterrissou a pandorga em desatino
ficaram no quarto os monstros temerários.
O vidro ficou inteiro
a porta não mais se abriu
dias tristes e sem travessuras
depois que o menino partiu.
A grama dominou o caminho
enferrujou a gaiola
o vento soprou sozinho,
sobrou uma mesa na escola.
O sabão não fez mais bolhas
a tristeza fez a vida em pedaços
do coração caíram as folhas
falta na alma os beijos e abraços.
(Cabernet)
Escrito por:
MOACIR LUÍS ARALDI
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