Tinta
No íntimo as cores desbotam...
No íntimo as cores desbotam
no olhar ofuscado o labirinto
a tinta escorre o chão
pigmenta meu pensamento limpo.
Sem brilho, viver não é sorrir
se não está no olhar onde estará?
Umedecido na dor começo a cair
o peito destituído ao corpo voltará?
A liberdade sem amor é prisão
é provar o veneno letal
é parada fora da estação
alma esculpida na lápide em metal.
Desamor é placa de contramão
estrada de via infernal
rua sem retorno e conversão
ruela escura no bosque lateral.
(Cabernet)
Escrito por:
MOACIR LUÍS ARALDI
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